terça-feira, 2 de setembro de 2008

Momentos cotidianos na fila de um banco

Quando a mãe, o pai, patrão e seja lá que diabos mande você no banco para pagar alguma conta ou fazer qualquer outro serviço, já vem logo a maldita fila na sua cabeça.
Você tenta ir em um horário que não tenha tanta gente, mas você chega justamente na hora mais movimentada. Parece praga!
Mas bem, a fila além de ser grande, tem seus momentos de graça. A começar pela fila de idosos, gestantes e deficientes físicos. O vovô ou a vovó na hora de entrar o sensor de alarme já toca e a porta giratória tranca. No mínimo é a sombrinha ou o anzol de pesca que o vovô esqueceu no bolso da calça. Ou como eles mesmo dizem “são meus níquel!”. A mulher com a criança no colo que no mínimo é o filho da vizinha pegado emprestado sob chantagem de um sorvete, entra com aquela cria ranhenta e se rala porque tem um vovozinho da frente que é meio surdo e demora mais de 15 minutos até conseguir para uma conta de luz de R$ 8,25.
Tirando essa maravilhosa fila, tem a das pessoas “normais” (por favor, não se ofendam, não estou chamando ninguém de anormal!!). Uma moça lendo, um cara com os braços cruzados para frente, outro com os braços para trás. Um menino escutando mp3, uma moça com óculos escuros (seempre tem alguém que não se toca que aquilo não é enfeite, é para proteger a visão!) um senhor que não admite ser idoso e não vai de jeito nenhum para a fila das pessoas “especiais” (como eu já havia dito, não estou chamando ninguém de anormal, é só uma colocação para um melhor entendimento!), uma adolescente muito braba que poderia estar no orkut conversando com suas amigas mas tem que ficar lá porque sua mãe a colocou de castigo por ter chegado tão tarde em casa. Além é claro, não poderiam faltar, os amigos que furam as filas. Enxergam um conhecido, e ficam lá conversando como quem não quer nada e na hora que a pessoa é chamada, o “amigo” fica se fazendo e vai (querido ele!!). Mas também tem as pessoas estressadas, que xingam os furões e abrem o maior barraco no banco. Lógico, vira notícia no jornalzinho da cidade.
Mas enfim, após a “diversão”, chega a sua vez, você paga e sai daquele ambiente com ar condicionado e quase leva um choque térmico ao sair naquele calorão que está lá fora. Tarefa cumprida! Mês que vem, tem mais!

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Concentrate to the things that could give information to the people.

†Maul† disse...

Um bom exemplo cotidiano!! :-)

Aliás... brasileiro adora fila!

Um bom exemplo disso é campanha nacional contra a rubéola. Todos os dias passo em frente ao posto de saúde... vazio!!! Mas ainda não fui me vacinar... inconscientemente devo estar esperando encontrar uma longa fila para resolver ir!

Afinal, se não houver fila, tirando a "agulhada", vou me irritar com o que??

Abraços!

Ps:
Gostei muito de seus textos!

 
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