Eu estava na casa do meu namorado no domingo e comentei com ele um assunto que me despertou a vontade de escrever sobre tal: a infância.
É realmente incrível as mudanças que ocorrem na gente, sejam elas sobre o corpo ou sobre a personalidade. O corpo, é claro, sofre mudanças consideráveis. Nas meninas, quando crianças, aquela carinha linda, pele de pêssego, cabelo liso e enrolado nas pontas e mãozinhas delicadas. Nos meninos é a mesma coisa. Só muda o “pintinho” (adoro a inocência das crianças de chamarem por nomes estranhos seus órgãos reprodutores, o que um simples pinto tem a ver com um pênis?)
Junto com a adolescência, vêm as espinhas, a rebeldia, os castigos, as festas, responsabilidades, crises existenciais, vontades de fugir de casa, sexo e etc.
Mas a melhor parte da infância são os apelidos. Quando um está apaixonadinho pelo outro aí é que eles surgem : “mosquito”, “saco de banha”, “saco de ossos”, “baleia”, “tripa de pau”, “esqueleto”... e assim por diante. Um mais engraçado que o outro. Pode ter certeza, que quando uma criança coloca apelido na outra, o amor está no ar. Na adolescência (ou aborrescência), a última coisa que se faz é ofender a pessoa pretendida (futura ficante). E a coragem parece que some da visão dos meninos. É difícil uma criatura tomar iniciativa em alguma coisa, sempre tem um amigo para fazer as honras.
Tenho certeza absoluta de que não sou a única, mas nos meus 14 aos 16 anos, tudo estava ruim. Eu me achava a excluída da escola, a menos amada em casa, a gorda feia que não tinha amigos. Mas só agora que eu paro pra pensar e acho graça das coisas que eu falava e pensava, pois sinceramente, eram absurdas. Na hora que descobrimos o que é uma festa, não queremos mais perder nenhuma. E se a mãe diz não, coitada, vamos lá no nosso diário e escrevemos três páginas de “EU ODEIO A MINHA MÃE!!!”. O pai então é a mesma coisa. Só que com esse problema eu nunca precisei contornar, pois fui criada por um padrasto (o qual eu amo muito e é mais que um pai) e então ele nunca quis opinar muito na minha vida, por medo de errar. Mas não vamos entrar em questão. Voltando.
Fora as fases de mudança de personalidade pelas quais as pessoas passam. Eu por exemplo, só ainda não fui hippie, porque o resto...só quem me conhece sabe (meu namorado que o diga!).
Essas são as fases da vida, e cada uma tem sua beleza. Cada uma tem pessoas que marcam, cores que ficam, músicas que tocam, cortes de cabelo, brincos, bonés, bebidas, remédios, perfumes, lápis de cor, massinha de modelar, roupas...
E temos que saber aproveitar cada uma delas, pois o tempo que vai, não volta mais.
Aproveitar a época do primeiro beijo, da primeira melhor amiga, primeira transa, primeiro namorado (ou marido), primeira escola, primeira visita ao estádio do seu time, primeiro porre e primeiro post no blog. Curtir cada fase, cada nova oportunidade que temos de participar da nossa própria vida e das mudanças que nela ocorrem.
Agora estou na fase de estudar muito pra faculdade, trabalhar bastante e curtir muito meu namoro. Pelo menos dessa eu to amando participar, principalmente no quesito “namorado”. E pra você, qual foi a melhor fase?
POBRE JUVENTUDE ESTUDANTIL BRASILEIRA!!!
Há 4 dias
7 comentários:
Nenhuma é melhor que a infância!Tenho que concordar com você!
bjo!
aiai, as fases, hehe.
como é bom lembrar delas xD
bejo!
Acho uqe hoje na fase adulta eu tenho mais fases e crises que quando eu tinha 16 anos :(.
naquela epoca eu so queria entrar na faculdade e ter um emprego.
Nosso trabalho foi bom, mas você tem um potencial bem maior do que o apresentado, tenho certeza!
Não gostei do teu post... tem uma visão muito pink pru meu gosto...
:P
Té
Bah João...
valeu pelo descascamento frente aos meu amigos bloggeiros...
mas como sou de fé, não vou apagá-lo...quero que todo mundo veja o dia em que meu amigo está de tpm!!!
:P
E esta gente maravilhosa de Sapiranga, como vai?
Olá Paulo!
Vai bem sim...!!
E essa do Rio de Janeiro?
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