sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aprendendo com as diferenças

Como vocês bem sabem (ou não), eu trabalho em uma pesquisa na faculdade onde estudo cujo nome é :Uso de Blogs como Ferramenta de Inclusão e Socialização de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE). Apesar de eu gostar de lidar com assuntos do tipo, no início achei que realmente não ia ser nada legal.

Mas como sempre eu faço concepções erradas de certas coisas, bastou eu colocar a mão na massa pra ver o quão legal e interessante é a pesquisa. Analisar blogs de pessoas com deficiência auditiva, ver como eles escrevem e como se comunicam com os demais está sendo um máximo.

Ontem fui em uma palestra de Inclusão Social e Acessibilidade, onde tive que cobrir o evento. Por isso, tive que ficar mais atenta nas palestras pois as matérias viriam de mim.
Foi só prestar a atenção nas coisas que estavam sendo ditas para despertar em mim certas indignações que a gente não percebe no nosso dia-a-dia. Como por exemplo, banheiros públicos sem acesso para cadeirantes, ou como a lei que foi aprovada de ter em todo e qualquer estabelecimento público uma rampa para pessoas que assim necessitarem dela e ter um degrau na ponta da rampa, ou seja, de nada adianta ter um espaço acessível se no final dele, tem um degrau. Ou árvores plantadas no meio de uma calçada sendo que um cego pode muito bem se machucar. E coisas desse gênero, acessibilidade arquitetônica no geral. Fora uma palestra de software livre que achei super interessante mesmo detestando o assunto.

Mas agora vem a parte engraçada do meu texto.
Lembra daqueles e-mails que mandei errado, sem anexo para as pessoas e passei a maior vergonha?
Pois é, era nesse seminário. Para minha infeliz surpresa, a minha prof.chefe no final do evento falou em alto e bom som que agradecia a mim pela ajuda na divulgação e falou para todos onde eu estava, ou seja, todos olharam com uma cara feia pra mim e no mínimo pensaram: Ah, é tu neh?!
Dei um sorrisinho amarelo pra todos e uma leve abanadinha. Queria sumir!
Juro, quase apanhei!
Mas passou, e agora estou cada vez mais interessada no assunto e se alguém quiser conferir as matérias que eu fiz, está postado no blog da pesquisa. Estão todos convidados a dar uma olhadinha e se vocês acharem, ou virem alguma matéria no geral sobre deficiência auditiva, me passem, eu adorarei postar!

4 comentários:

Jééh ! disse...

haiushuihaus, não adiantou se esconder, rsrs

bejo!

Kell disse...

Que legal, Bruna! Realmente, o que não falta nesse Brasil, são as barreiras arquitetônicas. Vejo isso perto de casa, odne as calçadas são estretíssimas! Muito trste, mas... ainda bem que existem pessoas pelo menos interessadas no assunto!
Já lidei por muito tempo com pessoas surdas e é um mundo muito interessante! A língua (LIBRAS), a estrutura do pensamento... indico a FENEIS para a sua pesquisa.
Beijos e boa sorte!

Delirios de mulher disse...

E-mails errados,que confusão hein?
hsuhsuhashuash
Agradeço a Deus por ter nascido saudável,sem nenhuma deficiência.
Acho que quando reclamamos tanto da vida,vemos que existem pessoas em situação pior.
Eu também acho que as cidades deveriam ser mais bem estruturadas para que pessoas assim possam ter mais facilidade de locomoção por elas.

Bjs
Uma boa semana

Juliany Alencar disse...

Oi Bruna, obrigada pela visitinha. Volte sempre!

Quanto ao post, a minha tia é cadeirante e sempre reclama dessa falta de acessibilidade nos locais públicos. Infelizmente, as pessoas não se tocam que há milhões de deficientes em nosso país.

 
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