Precariedade nos programas televisivos

Sabe quando você deita pra dormir e não têm sono?

Pois é, ainda mais por saber que minha entrevista na Band não deu muito certo (assunto pra outro post), não por não ter méritos suficientes, mas por não ter paciência mesmo (como eu já disse, assunto pra outro post).

Liguei a televisão, não tinha nada que preste, fui mudando e mudando de canal até que achei uma respectiva emissora, que não vale a pena citar o nome aqui, para rir um pouquinho.

Era um programa SÓ com mulheres belíssimas, todas iguais, loiras e com olhos claros, magras, e sem absolutamente nada na cabeça.

Atrás das apresentadoras estavam mais mulheres belas, iguais a todas as outras e com vestidos verdes, supercurtos e com os peitos de fora. A dança delas então nem se fala. A trilha de fundo era créu, então dava pra imaginar a coreografia das moças.

A apresentadora mais bela de todas (o que causava mais inveja ainda para as outras que estavam lá só dançando), mostrava para os telespectadores as "matérias" do dia.

Fofocas de artistas de péssima categoria que não interessavam nem os fofoqueiros de plantão. Para dar um pequeno exemplo da grande informação passada pela apresentadora, é a nova mansão do Michael Jackson de 3 milhões de dólares sendo que ele está leiloando todos os seus pertences. Aí, rolou um baita papo entre elas sobre como ele estaria comprando uma grande mansão sendo que o próprio está supostamente na "pindaíba". Sem comentários.

Bom, esta foi uma pequena demonstração de como está a programação ultimamente para pobres como eu, que dependem da televisão aberta. Como a maioria não consegue audiência por méritos próprios e de certa forma jornalísticos, apelam pra "mulherada gostosa" e pra piadas totalmente sem graça. Tiro o chapéu para apenas um programa Custe o Que Custar - CQC. Esse sim, vale perder sono pra assistir. Pra quem ainda nunca olhou, é na Band (buáá) todas as segundas-feiras. Instigante, inteligente e interessante, além de ser recheado de bom humor!

Mas eu como desprovida de dim dim, me basto com a programação de TV aberta e ao invés de chorar e me suicidar, vou me consolando com o CQC e dou belas gargalhadas de vez em quando.

Bom pra quem assina Net e já saiu da Sibéria!