A expectativa para o debate desse filme era muito grande, logo quando Matheus Nachtergaele chegou, imediatamente foi rodeado por jornalistas, fotógrafos e câmeras por todos os lados. Acompanhado de Cássia Kiss e Paulo José foi encaminhado para a mesa de debate.
Logo, o debate se inicia com perguntas pessoais para o diretor, onde ele afirma que o filme tem muito a ver com sua vida, dizendo até que foi uma espécie de autobiografia. Com a perda de sua mãe logo quando criança, comenta de sua solidão e da tentativa de passá-la para os espectadores através dos personagens.
Após houve um questionamento sobre como surgiu a idéia de fazer esse trabalho. E ele conta que uma vez fora convidado para ir a um “forró”, mas que na verdade era uma festa religiosa, onde havia um vestido que as pessoas adoravam que era de uma menina que havia desaparecido. E aqueles eram os restos do vestido da criança que fora encontrado e enquadrado. Isso tocou muito o íntimo do diretor e foi baseado nisso que ele construiu a história e os personagens.
A trilha sonora também foi questionada, principalmente a música Astronauta. Mas Matheus logo explica novamente que o filme tem um lado muito pessoal dele e essa música em especial foi a que seu pai descreveu sua mãe.
Já sobre a parte técnica Nachtergaele afirma: “O filme é um plano de seqüência onde todos da parte técnica tiveram que estar muito atentos para não deixar nenhum “furo”, como por exemplo, um fio de microfone. A câmera gira muito rapidamente e por isso toda atenção é pouco.” – afirma.
O filme em si foi muito polêmico, principalmente na cena do incesto, onde ele mesmo afirma que tiveram espectadores que se retiraram do local: “Cada um que levantava era uma facada do meu coração.” - afirma o diretor.
E ainda para fechar, uma pergunta sobre as cenas em si, se Matheus retiraria alguma para alcançar um público maior, conquistar uma simpatia maior do mesmo, e ele responde com firmeza: “É mais forte ver um número de pessoas olhando como ele é, do que um número maior de pessoas assistindo como ele não é.” – onde obteve aplausos da platéia. E termina dizendo “Eu sei que o filme é agressivo no que ele quer dizer...”, fazendo-nos notar que como o próprio diretor sabe disso, o longa é uma ótima opção para quem gosta de filmes fortes e marcantes.
Filme: A Festa da Menina Morta
POBRE JUVENTUDE ESTUDANTIL BRASILEIRA!!!
Há 5 dias
2 comentários:
Depois do que tu me disse acho que este é o tipo de filme que eu realmente não gostaria de assistir. Me sentiria desconfortavel.
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